Carinho e dedicação para crianças hospitalizadas
Hoje é o dia mundial dos enfermos e em uma data tão singular resolvemos falar sobre os cuidados especiais que devem ser dedicados as crianças que passam longos períodos internadas em hospitais.
Independente da doença, o ambiente hospitalar é sentido pela criança como uma situação nova, estranha. A percepção sobre os acontecimentos depende muito da idade, mas, em qualquer situação é muito importante que os pais informem a criança sobre as mudanças na sua rotina. Falar sobre a doença, os exames, as roupas que deverão usar e os horário que devem seguir é muito importante. Omissão de verdade e falta de esclarecimento de determinados procedimentos não protege, ao contrário, apenas deixa a criança mais ansiosa e angustiada, dificultando assim, sua recuperação. Neste momento de crise é essencial o apoio e amor materno. A ausência da mãe, ou da família, leva a criança a sentir-se abandonada podendo resultar em quadros de agressividade, transtornos do sono, perda de peso, depressão, transtornos de linguagem, entre outros.
O primeiro aspecto que envolve a criança hospitalizada relaciona-se ao ambiente onde se encontra, o efeito depende muito da criatividade dos pais. Para ela é estranho e desconhecido os objetos de pediatria como soro, respiradores etc. Através de desenhos pendurados nas paredes, objetos familiares, brinquedos prediletos pode-se diminuir as tensões emocionais provocadas pelo desconhecido. A recreação também é muito importante para que ela continue a exercer suas habilidades e dessa forma interagir com o meio que a cerca. A recreação apresenta ainda uma importante contribuição para a diminuição do estado de ansiedade e angústia. A presença de um psicólogo também ajuda a diminuir o sofrimento no sentido de fazer com que a criança compreenda a situação. Brincando e conversando com o psicólogo, ela expressa seus medos, dúvidas, angústias, caminhando para uma recuperação mais rápida.
Os pais não devem fazer nenhum tipo de cuidado sem antes consultar a equipe médica. Também não devem usar de violência quando a criança se recusar a tomar um medicamento ou fazer algum exame. Uma boa orientação sobre a necessidade da importância dos mesmos para sua recuperação faz com que elas aceitem e colaborem.
Nessas horas o amor é um importante remédio!