A idéia da doação é uma forma de devolver a sociedade um pouco do que se consquistou, seja de forma material ou sentimental, investindo em iniciativas que possam de alguma forma mudar ou até mesmo salvar vidas. Diversas pessoas estão cada vez mais engajadas nesta causa. Alguns empresários depois de anos exercendo a filantropía, posteriormente, acabam por criar suas próprias entidades. É o caso de Bill Gates, criador da empresa de tecnologia Microsoft, que junto com sua esposa estabeleceu uma fundação que atua em projetos, principalmente, na área da saúde e educação, a qual destinou parte de sua fortuna.

No Brasil não é diferente, exemplos como o Instituto Ayrton Senna, Fundação Xuxa Meneghel e Instituto Ronaldinho Gaúcho mostram que o envolvimento de celebridades com causas sociais vem aumentando. Mas e os cidadãos comuns, que pouco ou nada tem a ganhar em termos de imagem pública, por que doam? Segundo um levantamento que está sendo feito por várias ONG’s para mapear o terceiro setor no Brasil, cerca de 25% da população faz ou já fez doações em valores e 60% coopera com bens não financeiros, doando mantimentos e um pouco de tempo para projetos com os quais se identificam.

Os motivos que levam cada parcela da população a colaborar são diferentes. Segundo a Associação Brasileira de Captadores de Recursos , na classe C existe um identificação muito grande entre quem ajuda e o alvo da ação. Para os brasileiros da classe A e B a motivação também envolve o glamour de colaborar e o relacionamento com seus pares. ” De qualquer forma para todos existe a consciência de que a sociedade civil pode mudar o país e estimular políticas públicas” diz Luciamara Letelier, diretora da Management Brasil, que faz parte da Rede MC, uma consultoria inglesa na gestão do terceiro setor. Segundo ela, o brasileiro sempre escolhe várias iniciativas para apoiar, entre projetos locais e causas grandes.

Seja qual for a motivação, a doação é um ato grandioso que envolve diversos sentimentos entre as partes da ação. O final de ano é uma época em que as pessoas costumam fazer seus balanços pessoais: o que fizeram, o que deveriam ou não ter feito, mas o mais importate é O QUE AINDA SE PODE FAZER?

E você, já fez sua doação hoje?